É sabido que o Homem acredita em algo quando seus sentidos são “alertados” vigorosamente. Ora leituras, vestigios, …, não chega a ser suficiente para convencer de forma inequivoca!
O sentido mais plausível é a visão. É o mais irredutivel, o mais perto da certeza.
Bem mas a visão pode também enganar-nos, ou então a realidade enganar a visão.
Existe pois a legitimidade de não acreditarmos em acontecimentos do passado pois não vimos ou ouvimos. Sim a tal máxima, “Só quem vive o acontecimento é que tem a moral perfeita de dizer o que se passou”, assenta aqui no tema.
Com efeito, é estranho os critérios de análise…, pois os cientistas acreditam naquilo que dá para provar, ou seja, não entra a questão dos sentidos pois pode-se provar algo sem se ver, ouvir. Veja pois o caso dos antigos cientistas que usavam a matematica para provar coisas que nunca viram ou ouviram, …! . Os anti-ciência rir-se-iam…: “Então dizes que é impossível e no dia seguinte já é possivel? Que integridade e competência tens afinal?” Bem tem sentido tal reacção, mas inapropriada. Os religiosos não se ririam mas diziam: “Quer dizer que foi algo do corpo que despistou a doença incurável, que a ciência ainda não sabe explicar, …, mas relativamente aos milagres de Cristos e acções de Moises e outros já dizes que é palhaçada, pois…rico palavreado”.
Bem já há sentido e moral. Os cientistas poderiam dizer, sim, que foi algo que não conseguiram explicar (e ainda não conseguem), mas que amanhã conseguirão. Mas os cientistas também reagiram dizendo: “A dúvida é nosso lema e nós não sabemos tudo nem nunca vamos saber…coisas novas vamos descobrindo. O que é cancro incurável hoje amanhã pode ser uma simples doença”. Correcta resposta. Mas os religiosos lá rematariam de novo: “O palavreado continua, …, no passado como não conseguiste provar algo fora da tua esfera chamavas de “truques” e aldrabices e agora dizes que é apenas algo que ainda não conheces. Não queiras ser perfeita. Segue o caminho do bem, da simplicidade e abre o coração. Não sejas prisioneira da Razão.” (…)
Bem, …, mais troc de palavras continuariam a haver…mas uma coisa é certa…a zanga vai continuar tudo por causa do “crer” e da passividade da Filosofia.